terça-feira, 30 de abril de 2013

Algodão Doce

E está foi minha primeira tela finalizada na aula de pintura da faculdade... Ela é de tinta acrílica e mede 100x80cm. Nunca havia trabalhado com pintura em tela, muito menos numa tela com 1m de tamanho... Imagine o que passou pela minha cabeça quando fiquei parada na frente disso em branco, ou melhor, vermelho. A base da pintura é totalmente em vermelho.

Nuvens de algodão-doce! - disse Rodrigo.
Não sei de onde tirei essa ideia, então resolvi ir atrás de alguma música que desse algum significado, e por causa da frase do Rodrigo e o que sinto lá, achei que esta aqui combinava legal:


Curtam o som!
AC

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Frankenstein!

It's alive!
Foi isso que nós gritamos durante o almoço da festa de despedida da Ryoko-sensei na Associação Nipo Catarinense.
O motivo? Assista:


Esse é um prato de OKONOMIYAKI, típico da região de Hiroshima - Japão, e pra quem quiser tirar a prova e ver se o seu também terá vontade própria segue a receita!

Ingredientes:

Massa
200g de repolho
100g de presunto ou bacon
2 ovos
60g de farinha de trigo
160g de inhame ralado
1 colher de sobremesa de hondashi
1/2 colher de sobremesa de shoyu

Molho
1 colher de sopa de molho inglês
1 colher de sobremesa de catchup
1 colher de sobremesa de mirim
Um pitada de açúcar

Modo de fazer:

Massa
Coloque num recipiente a farinha, o inhame, o hondashi, o shoyu e misture bem.
Corte o repolho em fatias grossas e pique a carne.
Adicione o repolho e os ovos na mistura.
Coloque óleo na panela, em fogo baixo, e frite como uma panqueca, coloque a carne por cima e vire.
Quando estiver dourado vire, se necessário vire novamente.

Molho
Misture todos os ingredientes e passe em cima da panqueca pronta.

Decoração:

Passe maionesse fazendo o listado em cima da panqueca e salpique katsuo ralado.

Sirva quente.
Porção para 2 pessoas.

Dica: Essas "coisas de nome estranho" você provavelmente vai achar em lojas que vendem artigos orientais.

Bom apetite,
AC


domingo, 28 de abril de 2013

Quem?

Hoje vou seguir um estilo mais próximo da Toca do Lobo Negro, então espero que aproveitem o conto.
Mais uma vez não lembro quando foi que escrevi isso, mas lembro que foi incentivada pelo Ton, para tanto um clique dele com efeitos um pouquinho mais tensos por mim...


Quem?

           A garota estava sentada num cantinho, olhar perdido ao longe, nem percebeu ele se aproximando. E ele tinha um cheiro forte, não ruim, somente forte. Ao se abaixar do seu lado o som das roupas leves de verão fizeram ela se assustar.
- E quem foi que disse isso? – falou sem se preocupar em perguntar qualquer outra coisa antes.
- A pergunta correta é: Quem é você, estranho? – o tom de voz dela era amargo, contido. Ele continuou em silêncio com aquela expressão interrogativa. – Nunca lhe ensinaram que não se deve falar com estranhos?
- Torno a dizer: E quem foi que disse isso? E por acaso isso que você está fazendo não é falar? – A jovem ficou atônita. Ele riu. – Sim, é bom fazer isso, né?
E do mesmo modo que veio, ele se foi. Daniela ficou observando aquele homem, alto, corpo esguio, de calças cargo e regata de malha, o cabelo preto amarrado pra trás. Ela repetiu pra si mesma: “Isso, memorize-o para sair de perto numa próxima vez”.

A próxima vez não tardou a acontecer, e as atitudes dela foram fieis aos seus princípios. Ele sentou ao seu lado num barzinho, ela levantou e saiu, não se despediu de ninguém, nem olhou pra cena que se formava na mesa com as amigas gritando com o cara.
Mas só isso não bastou, ele chegou nela com a mesma pergunta.
- E quem foi que disse isso? – um silêncio mortal se instalou entre os dois. – E quem foi que disse isso? – Quando não houve resposta ele resmungou. – Não falar com os outros também é errado.
Ela olhou bem fundo em seus olhos, eram escuros e pareciam sugá-la com toda aquela expressão, todo o rosto parecia uma máscara trabalhada para transparecer as suas intenções, e a do momento era: “oi, fale comigo.” Daniela virou o rosto e ignorou tudo, não vai haver mais chances.

Era tarde, todos já tinham saído. Ela continuava sentada.
- E quem foi que disse isso?
Daniela não contou tempo, já sabia qual era o rosto, já sabia a expressão, já decorara o perfume.
- A puta que te pariu! – gritou fazendo o ambiente ressoar.
O homem caiu na gargalhada, se dobrava de tanto rir. E a raiva dela só aumentava.
- Finalmente uma reação digna, valeu espreitar tanto! – ele ainda ria um pouco.
- Okay, você venceu! Agora diga seu nome e me deixe em paz!
- Victor, a seus serviços. – Ele fez uma firula digna de peças teatrais. – Você ainda vai chamar por mim no meio da noite...
Então ele saiu. E ela sentiu o peso do ambiente.

Como se fosse uma profecia, o carro dela pifou no meio da noite, sem dúvida num lugar pouco movimentado. Com a bolsa aberta no colo, ela viu sua derradeira sina, o celular não se encontrava lá. Azar de mais pra uma vez só.
- Bem que aquele louco do Victor poderia se tornar algo útil hoje... – Falou em voz alta para quebrar o silêncio.
Na esquina mais na frente Daniela viu um grupo de pessoas passando, buzinou e fez sinal de luz. O grupo parou e um deles se destacou, depois de caminhar um pouco em sua direção fez um gesto pros outros irem andando.
Dentro do carro ela sentiu a espinha gelar, era ele, era aquele louco. Batidinhas no vidro, ela baixou um pouquinho a janela.
- Problemas?
- O carro não quer pegar, tens um celular aí pra chamar o guincho?
- Não, não tenho... Não quero que me roubem, então... Posso dar uma olhada no motor?
Enquanto ela estava pesando a situação, pensando no perigo que podia oferecer, ele acrescentou a sua frase.
- E quem foi que disse isso? – O sorriso foi magnânimo e ela abriu o capô.
Um minuto depois ele bateu na porta do passageiro e pediu para entrar, ela já estava mais relaxada e permitiu.
- Creio que esteja funcionando, só quero testar uma coisa antes... – Victor se apoiou sobre as pernas dela pra olhar o painel de controle. Daniela amaldiçoou a hora que teve vontade de colocar aquela saia curta.
Ao reerguer o corpo os dedos dele roçaram a barra da saia brincando com a pele. Sorriso de um lado, cara amarrada do outro.
- Com sua licença, poderia sair do meu carro?
- Não. – Sentou confortavelmente. – Mereço uma carona no mínimo, não?
Quando foi dar partida na ignição, ele segurou-a interrompendo o movimento. Agora a pele fria e suja de graxa deixou um arrepio na mão dela. Victor se inclinou para beijá-la.
- Não! – Gritou e se encolheu no banco.
Com um movimento rápido ele liberou a trava e fez o banco dela reclinar.
- Fique calma. Só me diga por que não.
- Porque não quero.
- Isso não basta. – A mão dele começou a se insinuar por baixo da saia.
- Claro que basta! Me solta! – Gritou mais uma vez.
Ele se esgueirou pra cima dela e beijou-a mais uma vez. Ela tremeu e ficou sem fôlego.
- Isso me responde, mas eu não gosto de carros. Machucam minhas costas.
E com essa frase saiu deixando pra trás o celular dela no banco. Quando Daniela se recobrou e viu o aparelho ele já havia sumido da vista. Havia um número novo na agenda.

Nos dias seguintes ela evitou sair de todos os custos e ficava trancada em casa. Até a noite que não agüentou e ligou para o “louco”, como ela havia renomeado no aparelho. Tocou até cair, ela tentou uma segunda vez, dizia pra si mesma que era pra mandar ele se afastar dela, pra garantir sua segurança, ele atendeu. Os dois ficaram em silêncio.
- Daniela, destrave a porta. – Ela obedeceu e desligou o aparelho.
Uma onda de pensamentos invadiu sua mente, como, porque, de que modo, a louca era ela, um desconhecido no seu apartamento, ela precisava chamar alguém... A porta abriu e lá estava ele.
Ela correu para o telefone fixo e chegou a tirá-lo do gancho, mas antes de discar Victor falou.
- E quem foi que disse isso?
Os passos decididos e a expressão do seu rosto fizeram ela soltar o aparelho que ficou pendurado na mesinha.
Ele abraçou-a pela cintura e levou até a mesa da cozinha. No meio dos abraços, já com partes do corpo desnudos ela falou entre sussurros.
- Aqui não pode, vamos para a cama.
Ele riu e aproveitou a deixa, para deixar bem clara as suas intenções, arrancou as últimas peças de roupa dela.
- Ou é aqui, ou é na sacada. E quem, diabos, foi que lhe disse algo desse tipo? – Ela manteve-se calada e passou a trabalhar para abrir o botão da calça dele. – Hum... Prefiro assim.
Quando os dois já estavam totalmente enroscados sobre a mesa, ele disse ao pé do ouvido dela.
- Vamos para a sacada... – Ela se segurou e fez que não com a cabeça. – Eu odeio essas regras que nos implantam na cabeça. Bem que elas poderiam não existir.
Ele passou a brincar com os seios dela. Daniela se retorcia de prazer embaixo dele enquanto Victor estava se posicionando melhor sobre ela.
- Claro, sempre existem algumas regras, mas se não fossem elas, como as quebraríamos? – E Victor passou a se divertir no pescoço dela.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Lilo

Um pequeno vídeo que representa uma das coisas que eu mais gosto nos gatos.
A modelo em questão é a Lilo, uma das gatinhas aqui de casa.
Aproveitem, outra hora coloco mais coisas desse tipo...
AC


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sorria Jesus!

A imagem de hoje foi criada para uma promoção do Um Sábado Qualquer. Onde o glorioso Carlos Ruas publica suas tirinhas, que não conhecer é um pecado! (Tum-dumtz!)

Jesus sorria mais!
Fotografia base tirada na beira-mar de São José, representando o santo de mesmo nome segurando o menino Jesus no colo. Desenho feito com uma mesa digitalizadora.

Espero que tenham gostado e ido ler as aventuras de Deus, Luci, Adão, Eva, Cain...
AC

terça-feira, 23 de abril de 2013

Tormenta

Mais uma vez o trabalho aqui não é só meu, o desenho é da Ariana e a colorização é minha.
Essas são nossas personagens do Tormenta RPG, uma produção nacional.
"A Deusa da Humanidade foi transformada em uma estátua. A Aliança Negra dos Goblinóides avança implacável sobre o Reinado. Os Lordes da Tormenta lançam tempestades de sangue e demônios. Este é um mundo de dragões-reis gigantescos, sumo-sacerdotes invencíveis e conflitos entre deuses. Um mundo que precisa desesperadamente de heróis."
Elas foram criadas dentro desse mundo e imaginadas por nós, a Ari transcreveu a ideia dela sobre a sua feiticeira do fogo e com um desenho antigo e minhas descrições ela passou pro papel a minha pequena ladra (pequena não por ser criança, o que ela não é, mas por medir somente 70cm de altura). Depois a situação se inverteu, eu segui os pedidos de cores que estava na mente dela e pintei digitalmente os desenhos.

Sinceramente, espero que gostem.
Perguntas e comentários SEMPRE são bem vindos!
AC


Claudeen Jafar Flamedancer, elfa feiticeira

Nanna Littlefoot, halfling ladina


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mosaico

Esse é um trabalho que se desdobrou de outro, numa proposta de sala de aula.
Na aula de foto cada um criou um projeto. No segundo momento, cada um escolheu o título do trabalho de outro colega, se apossou dele e vez uma releitura ou algo completamente novo.
Eu escolhi as fotos do San que estavam sob o nome de "Pequeno mosaico de insetinhos doidos". Eram várias fotos de insetos que estavam apresentadas encostadas lado-a-lado.
Bom, a partir disso eu criei meu mosaico usando fotos de flores.

Uma amostras das fotos, separadas por cromaticidade para fazer a montagem.

Essa é a versão montada digitalmente, a imagem de fundo são grafites do San.
Eu usei 180 fotografias diferentes reveladas tamanho 10x7,5 e colei na parede formando a minha libélula.

"Pequeno mosaico de insetinhos doidos" por AC, na parede da UDESC.
No final do ano letivo os trabalhos produzidos foram colocados no CIC na exposição intitulada "Fotografias em Processo" organizadas pela professora Lucila, aqui meu trabalho ganhou o nome próprio de "Libellulidae".
Aproveitem,
AC


sábado, 20 de abril de 2013

Modelo viv... Nu

E foi ano passado que comecei a desenhar pra valer... E foi no segundo semestre (de 2012) que tive o primeiro contato com desenho de corpo humano e com modelo vivo. Mas não foi só vivo, foi nu.
Lembro do primeiro dia que teríamos essa aula a professora Adri avisou que o modelo já estava a caminho e preparou o palanquinho no meio da sala. O nosso modelo chegou e a prof conversou um pouco com ele e em seguida ele passou por mim e foi largar suas coisas numa cadeira, só que quando ele foi em direção ao centro da sala eu vi sua bunda... Foi um momento de choque pois eu não esperava por essa visão, então caiu a ficha: Ah... É modelo nu.
Depois disso foi só aproveitar cada posição que ele assumia e prestar atenção em cada músculo retesado, em cada sombra das suas curvas. E parece provocação, mas a maioria das vezes ele ficava com a bunda virada para o meu lado. Tudo bem, eu gosto de bundas e costas.

Segue a seleção de alguns desenhos desse dia, alguns tem um nível de detalhamento maior pois o modelo ficou mais tempo parado outros a posse era alterada rapidamente.
AC

Grafitte HB e 6B, com esfuminho sobre papel sulfite

Grafitte HB e 6B sobre papel sulfite

Grafitte HB e 6B, com esfuminho sobre papel sulfite

Grafitte HB e 6B, com esfuminho sobre papel sulfite

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quadragéssima segunda noite

Como o Ton comentou lá no blog dele esse é o conto que o inspirou a escrever o Maldição, então sugiro lerem lá depois (e comentar lá, né?). Devo ter escrito essa história lá por 2006, no começo da minha primeira faculdade. Espero que curtam.
Pra ilustrar escolhi uma foto que tirei da Ariana no Jantar Vampiresco (2012) oferecido pela linda da Victorie de Lioncourt.

Aproveitem a continuação do clima noturno,
AC




É a quadragésima segunda noite em que a estou observando. Hoje ela está atrasada 1h52min, não costuma ser assim. Gostaria de procurá-la, mas e se enquanto eu caminho ela passar? Não posso correr esse risco, vou continuar esperando.
A rua está deserta, eu escolhi esse trecho justamente por causa dessa característica. Tem poucas casas e uma delas está abandonada. É nessa que eu tenho meu refúgio.
Ah, minha garota acabou de dobrar a esquina. É uma mulher bonita, apesar dela não acreditar. Uma noite dessas pretendo convencê-la disso. Quem sabe fazer ela usar umas roupas mais... Interessantes, como por exemplo... Espera! O que ela está vestindo? Uma saia? Não pode... Mas é! Ela está linda! Sapatinhos pretos, uma saia rodada negra logo acima do joelho. Era isso que eu falava! Como aquela blusa vestiu bem nela, que decote! Na mão ela está segurando um casaquinho preto e uma lata de Coca-Cola? Ela não costumar beber isso, pelo menos não na rua... Estranho.
Que som é esse? Música? Vem de onde? Não acredito... É do MP3 dela. Eu estou ouvindo daqui. Já falaram que minha audição é melhor que o normal, mas em todo esse tempo em que a observei eu só começava a ouvir quando ela estava a quatro lotes de distância. Minha querida está muito diferente hoje. Até o seu caminhar mudou, ela parece mais leve.
O que aconteceu hoje durante o dia, que objetivo ela alcançou? É capaz dela não passar aqui amanhã... Hoje já houve esse atraso! Ela pode ter arrumado alguém... Não posso arriscar! Eu não posso continuar sem ela, sem ao menos poder vê-la uma vez por noite. Eu vou até lá agora. Não, não devo. Não, eu não agüento essa idéia.

...

Agora ela está caída aos meus pés. Seu sangue, o mesmo que suja minha camisa, está pingando de seu pescoço e se misturando ao refrigerante no chão. O que eu fiz? A culpa foi dela por ter gritado. Ela me assustou. Não, a culpa foi minha. Preciso aprender a me controlar. Podia fazer isso com qualquer uma, menos ela. E nem sei seu nome.
Eu posso corrigir isso de uma forma. Espero que não arranquem minha cabeça por conta disso. Vou arriscar.



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sensualizar

Dessa vez a postagem é de uma única foto, mas é uma foto que eu achei sensacional... Já está no me hall de favoritas.


Sensualizar é mais do que corpos nus, do que o explícito, é o total implícito, a brincadeira de véus, luz, sombras, um elemento aqui e outro ali. Mesmo uma foto completamente inocente (será?) como esta, envolvendo lábios e uma cerejinha em meio a um casamento (desculpe estragar o sonho de vocês) pode ser extremamente sensual, se olhada do ângulo certo. Sensualizar é uma arte de experiência, de entrosamento, de entrar em uma ideia e explorá-la. Experimentem. Aproveitem.


Texto de apresentação escrito na página do Facebook, onde estão minhas fotos e as do Ton, o autor da descrição e escritor do blog A Toca do Lobo Negro (que vale uma visita e um comentário lá, hein?).

Espero que sintam a mesma emoção que eu tive ao ver esse clique realizado,
AC

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Contos estronhos de vampiros

Esses são mini-contos de 16 palavras, foram escritos por mim para participar da comemoração de 16 anos da Estronho (em 2012), uma editora lá de BH que eu sou muito fã! Leio e recomendo os livros deles.
Seguindo o estilo do grupo, um pouquinho de terror vampiresco hoje.
Fotografias por mim com a exceção óbvia da foto em que apareço (a terceira), todas clicadas no meu estúdio durante a festa de Halloween em 2010.



Os dedos flertavam com a pele morena, enquanto a boca amante buscava a veia mais suculenta.


O sol romperia o céu a qualquer instante e nesse momento minha alma ficaria livre novamente.


Beba mais um pouco, a cada gole estamos mais unidos e a eternidade será nosso fim.


Sonhei com essa noite, sonhei que ficaríamos juntos pela eternidade. E agora você conseguiu estragar tudo.


Muitos agradecimentos aos meus modelos e amigos, Belli, Ale, Lini. Ton e Vini!
AC

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Desconstrução à construção

 Hoje resolvi trazer o meu primeiro trabalho pensado dentro da faculdade, feito dentro da disciplina de gravura. Vou mostrar o passo a passo do meu pensamento...

Primeiro foi escolher uma imagem onde o único fator levado em conta foi o apego pessoal e emocional pela figura.

Gatinho! =3
A primeira tarefa foi a de desconstruir e, ao remontar, ampliar uma das sensações que a imagem já passasse ou quisesse transmitir.

Dois gatinhos! ^^
O segundo momento foi a criação do estêncil. Num intuito de complementar a figura como um todo, produzi mais uma forma, neste o kanji “虎” (とら pronuncia-se “tora”), tigre em japonês.

Aqui é na porta do MEU quarto.
Então foi a hora de colocar a mão na tinta e marcar meu território! O armário que eu usei no primeiro semestre na facul, a porta do meu quarto... Depois ampliei para as áreas selvagens!

Jardins!
Espero que tenham curtido,
AC

domingo, 14 de abril de 2013

Do outro lado

Sabe o ditado a grama do vizinho é mais verde? Pois é, do lado de fora da janela também é mais interessante.

Três fotinhos que podem encabeçar mais uma série fotográfica minha. Tenho que começar a me dedicar mais a ampliar esses pequenos blocos.

Com sinceridade,
AC


Curitiba/PR

São Paulo/SP

Campo Erê/SC

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Bonecas

Dessa vez eu estou do outro lado da lente nas fotos. ^-^
Adoro trabalhar como modelo, as vezes acho que não sou tão fotogênica ou expressiva, mas eu me sinto muito bem fazendo isso, então vale tudo, né?
Esse trabalho foi para a aula de fotografia (2012/2) e a autora foi a Ariana, que realizou as fotos, o make-up e a combinação do visual. A roupa foi costurada pela minha mama e eu. O trabalho foi dividido em três blocos cada um trabalhando com um tipo diferente de boneca, a de porcelana, a marionete e a de ventriloquismo, comigo.

 Aproveitem a amostra,
AC


Meu titereiro, minha vida.



Esta é a única foto que não foi feita pela Ari,
o autor é o Ton do A Toca do Lobo Negro



domingo, 7 de abril de 2013

Dokkoisho, dokkoisho!

Estou me sentindo como o jornal da TV, anunciando um evento depois dele ter acontecido... =X
Hoje aconteceu o Hanamatsuri, a comemoração do 2638º aniversário de Buda! Infelizmente não consegui ir até a praça esse ano para festejar, mas quero dividir umas das apresentações do ano passado: o Nanchu Soran.
Essa é uma dança folclórica japonesa, se não me engano de Hokkaido, que mostra nos seus movimentos o balanço das ondas do mar, o trabalho dos pescadores pegando arenque (soran em japonês) com redes e cordas.
Ano passado eu participei pela segunda fez junto com o pessoal da Associação Nipo Catarinense, da qual faço parte, e essa é a filmagem. Desculpem se tremeu ou a qualidade não ficou boa... >.< Gomen nasai!

Mata ne! Até logo!
AC


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Arthurius

Olá, bom quando eu entrei para o curso de Artes Visuais eu nunca havia me dedicado a desenhar, nas primeiras aulas eu tinha um traço marcado, até que olhando a fofa da minha amiga Ariana desenhar eu entendi como funcionava o sistemas dos esfuminhos... Bom, aí está o primeiro rosto que eu fiz nesse padrão olhando a partir de uma fotografia (que infelizmente não estou conseguindo achar a original com o devido autor da imagem).
AC

Adoro as manchinhas do rosto dele e a região ao redor dos olhos, acho o cabelo bem resolvido também.

Esse clique NÃO é meu e nem é o original, alterei a cor dos olhos e apaguei o símbolo que tinha na palheta.

Olhando elas assim, juntinhas não parecem ter ficado aquilo tudo, mas como disse, foi minha primeira. ^^"
Mas é a imagem que representa um personagem pelo qual tenho bastante carinho do mundo de RPG (Vampiro: A Máscara) que eu jogo e nada mais justo que o primeiro desenho seja daquele que me deu o nome Carnivalli.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Um pouquinho de escuridão

Ressuscitei minha pasta de poemas, não lembro quando escrevi essa... Então aproveite!
Ah! E uma foto minha da Witchblade para acompanhar esse clima Darkness. XD

Com carinho das trevas,
AC

Hoje sou um espectro na escuridão
Hoje ela não me devora, me engole.

Nesta noite ela me acariciou
Tal qual bela amante
Nesta noite nós fomos uma só.

E a luz que me esperava atrás da porta
Foi a responsável
Pela inspiração ir embora.

Estátua Witchblade Amaha Masane
(Kotobukiya, escala 1/6)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Cortando a fita


Numa tentativa (espero que não frustada) estou abrindo novamente meu espaço, do que adianta produzir arte se ela ficar presa na sua cabeça, na pasta digital ou no fundo do caderno? Do que adianta visitar locais diferentes se ninguém mais conhecer? É como ter um segredo e não contar para ninguém!

Do latim circu: “Área destinada a jogos públicos, na antiga Roma. Pavilhão ou recinto circular para espetáculos e desportos; anfiteatro.”

Com todo o prazer lhes escreve e se apresenta,
Ann Carnivalli.