domingo, 12 de abril de 2015

A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos

Fiquei parada um tempo (de novo), mas espero mudar tudo mais uma vez. Tenho medo de fazer promessas vazias, mas minha intenção de manter aqui é pura e cheia.

Resolvi postar algo, mas como estava sem idéias fui fuçar a net e encontrei essa carta... Achei lindo demais e resolvi partilhar o primeiro parágrafo junto com alguns desenhos antigos meus (um dia eu escaneio coisa nova). Aproveitem.
AC

             "Nunca gostei de olhos claros. Não que furaria os meus se eles fossem verdes ou que evitaria o nosso segundo encontro se os seus, meu amor, fossem azuis. Mas, sempre preferi a sinceridade seca de um par de olhos castanhos. Aquela escuridão impenetrável, de certa forma, sempre me fascinou. Aquela sensação de me perder num breu, de ter que tatear pra encontrar alguma saída. Aquela paz que a gente só sente, aquele ruído que a gente só percebe quando é noite alta, as luzes estão apagadas e o céu já está negro. Aquela profundidade que a gente não vê, e que justamente por isso a gente sabe que existe. Seus olhos, meu amor, me fazem crer que o paraíso é escuro." (Bruna Grotti)

Detalhe - Eric (grafite, através de observação de fotografia)
Detalhe - Aideen (grafite, através de observação de fotografia)
Meu olho, que é castanho, mas que na mente assume o que quiser (maquiagem, através de observação de fotografia)