quarta-feira, 8 de maio de 2013

Cânticos de Guerra

Pra variar, uma poesia com data, 11 de janeiro do ano de 2005. Nessa época eu estava lendo Senhor dos Anéis, então aproveitem!
AC

Anderson Nodachi, mestre de armas do SCAM

A Batalha

De longe vem um grito
A escuridão traz perigo
Pois além da vista dos homens
Vem o exército inimigo.

Mas a confiança de um Rei
Leva esperança ao povo
Mulheres e crianças gritam
O sol nascerá de novo.

Cavaleiros armados
Com elmo e espada
Trazem também consigo
Coragem redobrada.

Os inimigos se encaram
Bem e mal frente a frente
E a tensão se espalha
Dominando a mente.

Duas ondas opostas
Mergulham na mesma direção
E agora no meio do campo
Surgem juras de maldição.

Flechas voam
Como mensageiras da morte
Agora existem manchas
Por todo campo norte.

Em defesa do seu reino
Se erguem espadas flamejantes
O medo fica para trás
E a vitória chega adiante.

Eis que após a batalha
Todos ficam perdidos
Quando o mundo se abre
Num mar de lágrimas e risos.

Capitães não mais guiarão
Seus guerreiros gloriosos
Pelos imensos campos
Em momentos tenebrosos.

Jovens retornam para seu lar
Apesar do sangue derramado
Os campos ressurgem
Pois o inimigo foi derrotado.

Depois da tempestade
O sol volta a brilhar
A vida à casa torna
Alegre a cantar.

E no topo do castelo
Vemos a bandeira do rei
Tremular ao vento...

4 comentários:

  1. Lendo esse poema, eu ouvi os tambores de batalha tocarem, senti minhas mãos retesarem o arco e até senti o calor saindo da chama na ponta flamejante da flecha.

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    1. Fico muito, muito feliz que eu tenha conseguido lhe passar tanta emoção! ^^

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  2. Muito bom Ana!! Senti uma mistura de glória com vergonha...

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    1. Obrigada Gui! Eu imagino que toda guerra traga essa mistura de sentimentos...

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