sexta-feira, 29 de maio de 2015

Meu nome é...

Conforme prometido pelo insta aqui está a imagem inteira. Apesar dos pesares dela, até que eu gostei. Pode não parecer mas é aquarela... O papel absorvia tudo muito rápido!
Bom, mas o desenho não surgiu a toa, criei uma personagem nova de RPG para o universo de Tormenta e me apaixonei! Então escrevi um textinho falando quem ela é e resolvi que só postaria ele quando tivesse feito uma ilustração... Resultado demorei um mês e meio, entre ter coragem, fazer o traço e resolver como pinta-la.
Espero que aproveitem minha linda e o texto.
AC



A Guerreira Azul

Mèlyna cresceu tendo duas casa, uma com sua mãe e outra com seu pai... O fato de uma delas ser debaixo d’água é mero detalhe. Filha de uma elfa-do-mar e de um samurai do Clã dos Rios a garota de cabelos azuis, significado de seu nome élfico por sinal, tinha uma energia sem igual. Com a mãe aprendeu a falar aquan e todas as delícias das águas, com o pai aprendeu tamuraniano e a lidar com metais. Essa mistura de línguas fez com que ela ganhasse um sotaque muito engraçadinho ao falar valkar, a língua comum, que aprenderia em suas viagens futuras.

Mesmo sendo uma criatura híbrida, não-humana, ela foi aceita no Clã dos Rios por ser uma Kariai, sangue do sangue de seu pai, e ganhou o treinamento dos samurais. Quando ela aparentava ter seus 13 anos, o que não era bem verdade pois seu sangue especial fez com que envelhecesse mais lentamente, já havia dominado a luta de espadas e se mostrado uma excelente armeira, criando katanas e wakizashis com maestria, seu pai morreu. Apesar de ter a mãe ela não se sentia completa somente na água, o fogo da forja e o calor do sol faziam parte da sua vida agora. Então ela resolveu partir da ilha de Tamu-Ra para conhecer a costa do continente de Arton.

A garota passou anos indo de cidade em cidade, a cada parada se tornava aprendiz de um ferreiro diferente conhecendo os mais diversos tipos de armas e acessórios metálicos possíveis, depois de um ano ou dois partia para a próxima. E foi nesse ritmo que a jovem ganhou experiências que puderam fazer com que, ao chegar em Malpetrin, ela abrisse seu próprio negócio com direito a vista para o mar e uma placa com os dizeres “A Ferreira dos Oceanos”.

A diferença que Mèlyna sentiu ali e a prendeu foi a enormidade do porto, com criaturas das mais diversas raças e com os gostos mais exóticos. Conhecendo e fazendo amizade com as pessoas certas, como o capitão de um navio, meio-elfo-do-mar como ela, e o taberneiro da melhor espelunca do local, garantiram que a sua fama se espalhasse rápido. Não demorou para samurais aparecerem em sua porta com katanas danificadas a procura de ajuda ou pescadores com pedidos de arpões e tridentes.

Mesmo assim, com todo o serviço que tem, não é incomum sua porta estar fechada com a plaquinha de “volto logo” e ela estar aproveitando as ondas da praia, brincando e se divertindo, assim como seus pais lhe ensinaram.

4 comentários:

  1. Eu disse isso quando você me mostrou a ideia da personagem e repito agora: é fantástico como conseguiu dar vida a alguém tão diferente, tão cheio de magia, e não falo no sentido arcano da palavra. Eu me diverti muito com esse texto e com o que já vi dela e espero poder acompanhar sua jornada!

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    1. E vai acompanhar (assim que quiser/tiver tempo) pois você é o MEU mestre. ^^ E me diverti muito criando ela.

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  2. Sei que aquarela é uma das técnicas artísticas mais difíceis e você conseguiu efeitos muito bons. Não pare. O texto também evolui cada vez mais. Gostei muito. Parabéns!

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    1. Muito obrigada! Esse papel absorvia muito rápido, foi mais dificil conseguir um efeito aguado do que o definido.

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